Ainda com alguma força para responder, digo: é preciso fazer parte ou, ao menos, propor-se a perguntar para entender qual o sentido que cada um ou cada grupo dá às palavras.
Há 33 anos sou mulher, mulher negra e mestiça.
Quando criança ficava atônita com situações que eram maiores do que eu: amigos e amigas de pele mais escura ( do que eu, mestiça, que podia passar, por vezes, desapercebida) sendo incessantemente ridicularizados, o rubor na minha face na sala de aula ao ouvir como a história de meu povo era contada. Sendo assim, sentia e sinto o desejo de igualdade. Não a igualdade que faz perder a diferença. Mas a igualdade no que é essencialmente humana: o poder sentir-se (e sentirmos) valorizado, acarinhado, seguro, com referências afirmadas. E isso com cada um (e cada grupo) com suas diferenças preservadas.
sábado, 11 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Oi querida amiga, finalmente voltou a escrever. Você que se expressa tão bem, não deixe passar esses momentos de inspiração. Além do que, as palavras sempre revelam conteúdos que outra forma, poderiam ficar sufocados.
Beijo.
Postar um comentário