sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Tristesse

Hoje, ao acordar, de novo o Universo me levou até você. Alguém acha um CD escondido, coloca no aparelho de som e desperto ouvindo essa poesia. Lembrei que foi a penúltima tentativa de te achar. Confusa, mas querendo te achar porque você já havia sido descoberto em mim há tantos anos.

Como você pode pedir para eu falar do nosso amor?

Esse foi um sonho e a fala de um olhar.

Hoje a pergunta seria: Como conseguimos, depois de tudo, não estarmos juntos? E seguir com solidão. Daquelas em que a vida continua, alegrias chegam, realizações, parcerias afetivas, mas há um vazio que precisa apenas de um toque para relembrar sua existência e força.

Hoje a pulsação desse vazio me assaltou. Ouvi o poema, chorei, fiz força e me levantei. Nunca permiti me entregar em nome do amor que vivemos.




Como você pode pedir
Pra eu falar do nosso amor
Que foi tão forte e ainda é
Mas cada um se foi
Quanta saudade brilha em mim
Se cada sonho é seu
Virou história em sua vida
Mas pra mim não morreu
Lembra, lembra, lembra, cada instante que passou
De cada perigo, da audácia do temor
Que sobrevivemos que cobrimos de emoção
Volta a pensar então

Sinto, penso, espero, fico tenso toda vez
Que nos encontramos, nos olhamos sem viver
Pára de fingir que não sou parte do seu mundo
Volta a pensar então
Como você pode pedir...

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